quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO

PARA OS MEUS ALUNOS DA 8ª Série

Na linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia-a-dia, usamos as palavras conforme as situações que nos são apresentadas. Por exemplo, quando alguém diz a frase “Isso é um castelo de areia”, pode atribuir a ela sentido denotativo ou conotativo.
Nos textos literários nem sempre a linguagem apresenta um único sentido, aquele apresentado pelo dicionário. Empregadas em alguns contextos, elas ganham novos sentidos, figurados, carregados de valores afetivos ou sociais.
Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente.
Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente, este recurso é muito explorado  na Literatura.
Ex: Pé – Extremidade da perna.
Ele não teve pé de romper comigo.

(Significação das Palavras)
1. Campo Semântico, Hiponímia e Hiperonímia:
Ex.: Sol – areia – mar = praia.
Vatapá – Maniçoba – pato no tucupi = Comidas típicas.

2. Polissemia:
Compare este par de enunciados:
Não consigo prender o fio de lã na agulha de tricô.
Enrosquei minha pipa no fio daquele poste.
Ex: Ele ocupa um alto posto na empresa. / Abasteci meu carro no posto da esquina. / Os convites eram de graça. / Os fiéis agradecem a graça recebida.
A cabeça une-se ao tronco pelo pescoço.
Ele é o
cabeça da rebelião.
Sabrina tem boa
cabeça.

3. Sinonímia:
Ex: Cômico – engraçado
Fraco-frágil
Distante - afastado.

4. Antonímia:
Ex: Economizar x gastar
Bem x mal
Bom x ruim.
Claro x escuro
Rico x Pobre

5. Paronímia:
Ex: Eminente x Iminente
Discrição x Descrição
Ratificar x Retificar
Comprimento x Cumprimento
Cavaleiro x cavalheiro
Absolver x absorver

6. Homonímia
Existe homonímia quando duas palavras têm a mesma pro­núncia ou a mesma grafia, mas são diferentes no significado. As palavras homônimas se dividem em:
6.1. Homógrafas:
Ex: gosto (substantivo) - gosto / (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo gostar)
Conserto (substantivo) - conserto (1ª pessoa singular presente indicativo do verbo consertar);

6.2. Homófonas:
Ex: Ascender; Acender.
Cela (substantivo) - sela (verbo)
Cessão (substantivo) - sessão (substantivo)
Cerrar (verbo) - serrar ( verbo);6.3. Homonímia Perfeita:
Ex: Manga (Parte do vestuário onde se enfia o braço);
Manga (Fruto da mangueira).

7. Monossemia
Ex: Televisor, logaritmo, manganês.

8. Ambiguidade
Ex: "A mãe encontrou o filho em seu quarto." (No quarto da mãe ou do filho?)
"Como vai a cachorra da sua mãe?" (Que cachorra? a mãe ou a cadela criada pela mãe?)
"Este líder dirigiu bem sua nação"("sua"? nação da 2ª ou 3° pessoa(o líder)??).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cenas do BBB12: são coisas de “Zé Mané”, como disse Pedro Bial?

 LUIZ FLÁVIO GOMES*
No programa Altas Horas, Pedro Bial, o apresentador do BBB, disse: “Gosto de ver coisa ruim na TV”. Boni, cujo filho, Boninho, dirige o BBB, perguntou: “Então você assiste o BBB”. Pedro Bial, dando nome aos que participam e assistem ao programa, respondeu: “Eu não assisto porque não gosto de me ver. Mas, para domar o formato, tive de me despir da condição de jornalista e ser Zé Mané junto com os outros”. O BBB, então, é coisa de “Zé Mané”?
Tocqueville (nobre francês que foi estudar a democracia norte-americana), em 1840, escreveu: “Vejo [na democracia] uma multidão inumerável de homens semelhantes e iguais que giram, sem descanso, sobre si mesmos para procurarem pequenos e vulgares prazeres com os quais preenchem suas almas”.
Será que o “Zé Mané” a que se refere o Pedro Bial (certamente com exceção da Luíza que está no Canadá!) corresponderia a esse tipo de homo democraticus, guiado pela vulgaridade, que significa mediocridade moral e decadência do bom gosto?
Os moralistas, os árbitros da elegância, os aristocratas e os burgueses da elite nunca aceitaram a cultura da vulgaridade, mas não se pode esquecer que ela é co-irmã da cultura da igualdade e marca registrada da democracia.
O Ocidente inventou muitas coisas fantásticas nos últimos três séculos: as ciências, o Estado de Direito e a democracia estão dentre essas inovações. Democracia (igualdade, liberdade e fraternidade, da Revolução francesa) significou a derrubada da aristocracia e monarquia. A desigualdade formal e material era a regra. Com a democracia veio a igualdade (pelo menos formal). E com essa igualdade surgiu como cultura preponderante a vulgaridade, que ganhou força inigualável com o advento da televisão, em meados do século XX.
O ser humano do século XXI (ser humano massa) tem bons motivos para comemorar a evolução fantástica ocorrida em relação às liberdades (o progresso moral, nesse campo, é inequívoco), mas com frequência cai na tentação de não fazer bom uso dessa liberdade, gerando excentricidades e grosserias típicas do mundo medieval.
Incentivar ou programar ou transmitir (sem tomar nenhuma providência) cena de estupro (real ou simulada), onde um homem estaria abusando de uma mulher, em estado de inconsciência, claro que retrata uma bizarrice brutal, que poderíamos chamar de televidiotice.
Em casos recentes desse tipo de barbárie os anunciantes do programa foram os primeiros a tirar o time de campo (isso ocorreu, por exemplo, com o grotesco jornal inglês News of the World, de propriedade de Rupert Murdoch, que foi fechado em julho de 2011). Paralelamente acontecia a reprovação geral do público.
Agora que temos as redes sociais, é chegado o momento de nos emanciparmos de nós mesmos (da nossa democrática e igualitária vulgaridade), buscando o status de cidadãos envolvidos com o destino da polis e da democracia, por meio da exemplaridade (Javier Gomá), dando vida a um novo modelo de democracia como projeto de uma civilização igualitária, fundada em bases finitas. Podemos nos valer das redes sociais para nos posicionar pela construção de uma nova paideia (formação cultural), que censure os abusos da liberdade (especialmente a de expressão) e que lute pelo desenvolvimento de sentimentos e costumes coletivos fundadores de uma saudável e viável vida comunitária.
O ser humano democrático contemporâneo deveria refletir seriamente sobre a necessidade de autolimitação do seu “eu” subjetivo dotado de direitos e liberdades, dominando os seus instintos corporais mais animalescos e eliminando do seu cotidiano as excentricidades e extravagâncias nefastas, dando evidências da sua urbanização, que consiste na eleição da civilização e recusa, ao mesmo tempo, da barbárie.
Há fortes razões para que nós reformulemos nosso estilo de vida, tornando nossa polis atrativa para a convivência humana, ou seja, livre da anarquia e da anomia (ausência de regras ou desprezo às regras). Um bom exemplo poderia ser dado desde logo pelas emissoras de televisão, que deveriam ser pressionadas pelos anunciantes e pela opinião pública para participarem de uma nova paideia (formação cultural), fundada na civilização, na cidadania, na democracia e na exemplaridade. Quem vai dar o pontapé inicial nesse grandioso empreendimento de reformulação do ser humano?
* LFG – Jurista e cientista criminal. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). Acompanhe meu Blog. Siga-me no Twitter. Assine meu Facebook. Veja no YouTube nossa Escola da Vida, da Sabedoria e do Sucesso.
http://atualidadesdodireito.com.br/lfg/2012/01/19/cenasdobbb12/

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Polícia já investiga suposto caso de estupro no BBB 2012

Tudo o que eu já esperava deste programa alienável e aculturado está sendo consumado. 

A polícia está investigando o possível estupro realizado por Daniel em Monique dentro da casa do Big Brother Brasil na madrugada de domingo.
De acordo com o delegado titular da 32ª DP do Rio de Janeiro, Antonio Ricardo, o caso já está sendo investigado pela polícia. Em entrevista ao site Ego, da Globo.com, o chefe de investigação da delegacia, Paulo Roberto adotou um tom cauteloso ao abordar o assunto.
“Antes de qualquer coisa, precisamos ouvir as partes envolvidas. O inquérito só será aberto se Monique confirmar que houve abuso e disser que não tinha discernimento”, afirmou.
Segundo o delegado, o vídeo que circula na Internet sobre o suposto estupro não tem valor legal. “É tudo muito prematuro, estamos engatinhando. Tomamos conhecimento do caso há apenas duas ou três horas”, declarou.
FONTE: http://www.d24am.com/plus/bbb-12/policia-ja-investiga-suposto-caso-de-estupro-no-bbb-2012/47570

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Quem deseja o bem e o futuro honrado do Brasil deve difundir esta mensagem... A Globo precisa saber que existem brasileiros inteligentes e honrados nesta terra... Palmas para o nosso corajoso cronista...

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"



Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),
produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos
chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição
do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser
difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho
atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu
fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,
principalmente pela banalização do sexo. O BBB 11 é a pura e suprema
banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado
dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos
“heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra
gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza
ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 11 é a
realidade em busca do IBOPE..

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 11. Ele prometeu
um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas
parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do
“zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o
negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou
piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta,
a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM
que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!).

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e
escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro
de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível.
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente
bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se
morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte
da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da
dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro
repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e
meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,
chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros,
profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os
professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores
incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com
dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida
por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a
isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças
complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais
saudável e digna.

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs,
voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de
carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna
heroína, Zilda Arns).

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam
suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como
mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não
acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos
telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro
estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à
criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e
moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a
"entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da
Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de
pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta
centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e
setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil
reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia
se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia,
alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de
5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e
indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário
Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,
estudar.... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,
telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar
com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir
o que ainda
resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CONCORDÂNCIA NOMINAL

Por Araújo, A. Ana Paula de
Concordância nominal nada mais é que o ajuste que fazemos aos demais termos da oração para que concordem em gênero e número com o substantivo.

Teremos que alterar, portanto, o artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome.

Além disso, temos também o verbo, que se flexionará à sua maneira, merecendo um estudo separado de concordância verbal.

REGRA GERAL: O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome, concordam em gênero e número com o substantivo.

- A pequena criança é uma gracinha.
- O garoto que encontrei era muito gentil e simpático.

CASOS ESPECIAIS: Veremos alguns casos que fogem à regra geral, mostrada acima.

a) Um adjetivo após vários substantivos

1 – Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo.

- Irmão e primo recém-chegado estiveram aqui.
- Irmão e primo recém-chegados estiveram aqui.

2 – Substantivos de gêneros diferentes: vai para o plural masculino ou concorda com o substantivo mais próximo.

- Ela tem pai e mãe louros.
- Ela tem pai e mãe loura.

3 – Adjetivo funciona como predicativo: vai obrigatoriamente para o plural.

- O homem e o menino estavam perdidos.
- O homem e sua esposa estiveram hospedados aqui.

b) Um adjetivo anteposto a vários substantivos

1 – Adjetivo anteposto normalmente: concorda com o mais próximo.

Comi delicioso almoço e sobremesa.
Provei deliciosa fruta e suco.

2 – Adjetivo anteposto funcionando como predicativo: concorda com o mais próximo ou vai para o plural.

Estavam feridos o pai e os filhos.
Estava ferido o pai e os filhos.

c) Um substantivo e mais de um adjetivo

1- antecede todos os adjetivos com um artigo.

Falava fluentemente a língua inglesa e a espanhola.

2- coloca o substantivo no plural.

Falava fluentemente as línguas inglesa e espanhola.

d) Pronomes de tratamento

1 – sempre concordam com a 3ª pessoa.

Vossa santidade esteve no Brasil.

e) Anexo, incluso, próprio, obrigado

1 – Concordam com o substantivo a que se referem.

As cartas estão anexas.
A bebida está inclusa.
Precisamos de nomes próprios.
Obrigado, disse o rapaz.

f) Um(a) e outro(a), num(a) e noutro(a)

1 – Após essas expressões o substantivo fica sempre no singular e o adjetivo no plural.

Renato advogou um e outro caso fáceis.
Pusemos numa e noutra bandeja rasas o peixe.

g) É bom, é necessário, é proibido

1- Essas expressões não variam se o sujeito não vier precedido de artigo ou outro determinante.

Canja é bom. / A canja é boa.
É necessário sua presença. / É necessária a sua presença.
É proibido entrada de pessoas não autorizadas. / A entrada é proibida.

h) Muito, pouco, caro

1- Como adjetivos: seguem a regra geral.

Comi muitas frutas durante a viagem.
Pouco arroz é suficiente para mim.
Os sapatos estavam caros.

2- Como advérbios: são invariáveis.

Comi muito durante a viagem.
Pouco lutei, por isso perdi a batalha.
Comprei caro os sapatos.

i) Mesmo, bastante

1- Como advérbios: invariáveis

Preciso mesmo da sua ajuda.
Fiquei bastante contente com a proposta de emprego.

2- Como pronomes: seguem a regra geral.

Seus argumentos foram bastantes para me convencer.
Os mesmos argumentos que eu usei, você copiou.

j) Menos, alerta

1- Em todas as ocasiões são invariáveis.

Preciso de menos comida para perder peso.
Estamos alerta para com suas chamadas.

k) Tal Qual

1- “Tal” concorda com o antecedente, “qual” concorda com o conseqüente.

As garotas são vaidosas tais qual a tia.
Os pais vieram fantasiados tais quais os filhos.

l) Possível

1- Quando vem acompanhado de “mais”, “menos”, “melhor” ou “pior”, acompanha o artigo que precede as expressões.

A mais possível das alternativas é a que você expôs.
Os melhores cargos possíveis estão neste setor da empresa.
As piores situações possíveis são encontradas nas favelas da cidade.

m) Meio

1- Como advérbio: invariável.

Estou meio insegura.

2- Como numeral: segue a regra geral.

Comi meia laranja pela manhã.

n) Só

1- apenas, somente (advérbio): invariável.

Só consegui comprar uma passagem.

2- sozinho (adjetivo): variável.

Estiveram sós durante horas.
FONTE:http://www.infoescola.com/portugues/concordancia-nominal/

Macetes de crase

Crase
Regra de crases: Para cantar com o ritmo Jingle Bells:
"Se vou 'a', volto 'da', crase haverá,
Se vou 'a', volto 'de', crase para quê?"
(colaboração de: Miriam Camila Garcia de Lima)

Crase
Para usar a crase nas frase do tipo: Vou a Roma e à Itália, Vou à Argentina
Macete: você muda a frase para Voltei de Roma e voltei da Itália
Obs: Quando aparecer de nos dois, não te crase
Ex: Voltei de Roma e voltei da Argentina (só aparece de na primeira, então usa-se a crase)
___ Vou à Argentina, Voltei da Argentina (não aparece de, então usa-se a crase)
Macete: quem vai à e volta da crase Há, quem vai a e volta de crase pra que?
________quando venho, venho da, quando vou craseio o a. Quando venho, venho de, quando vou, crase pra quê?

Pode-se cantar em vários ritmos:
Cara a cara
não tem crase
isto é fácil de guardar
com palavra repetida
não se deve "crasear"
II
Não se deve usar a crase
em casos especiais
com palavras masculinas
ou pronomes pessoais
III
Dona, senhora, senhorita
fazem caso genial
assanhadas vem e aceitam
o artigo é fatal
IV
Nome próprio masculino
uma crase aceitará
se com moda ou maneira
antes eu puder falar
V
Casa própria, a do falante
me rejeita o artigo
e se isso acontece
"crasear" eu não consigo
VI
Se há um complemento
e é nominal
é só ter o feminino
e praticar normal
VII
Objeto, indireto
faz um caso decisivo
se ainda vem tasendo
qualquer termo feminino

Conjunções e Locuções - Conjuntivas Subordinativas
São elas: Concessivas, Condicionais, Comparativas, Causais, Conformativas, Consecutivas, Temporais, Proporcionais, Finais e Integrantes.
Macete: CoCoCom CaCoCo TemProFinIn

Música para saber os porquês:
Hoje eu acordei com vontade de escrever
olhei atentamente os quatro ipos de porque
junto, separado, com acento ou sem acento
esse é o porque que eu não agüento
é separado para pergunta
e com acento somente no final
será juntinho para resposta
e com acento pra motivo real
Colaboração de : Gabriela Cabrera

MACETES DE PORTUGUÊS

Pronome oblíquo completa auxiliares causativos

Por Thaís Nicoleti
Deixe elas respirarem.

Embora sejam comuns na linguagem falada frases como a da epígrafe – e isso configura certa tendência à mudança –, o fato é que a norma culta ainda não absorveu o uso do pronome pessoal do caso reto na função de objeto (comprou ele, chamou ela etc).
No caso em questão, porém, é possível que o redator tenha interpretado o referido pronome como sujeito, tanto que fez a flexão do verbo “respirar”. Vamos, então, relembrar o funcionamento dessa estrutura.
Chamam-se auxiliares causativos os verbos “mandar”, deixar” e fazer” (e eventuais sinônimos), dado que provocam, de uma maneira ou de outra, a ação que será expressa pelo segundo verbo da locução. Assim: “Mandou fulano sair da sala” (fulano sairá porque alguém mandou). Esses verbos são transitivos diretos (não requerem, portanto, complemento ligado por preposição) e seu complemento é um pronome pessoal do caso oblíquo (o, a, os, as), que será considerado sujeito de infinitivo. Assim: “Mandou-o sair da sala” (não “mandou ele sair”).
É interessante observar também que o infinitivo nessa construção não se flexiona. Assim: “Mandou-os sair”, “Deixe-as respirar”, “Faça-os entrar” etc. A estrutura é a mesma que aparece em construções como “Faça valer os seus direitos”, “Deixe entrar primeiro os mais velhos” etc. Observe que o infinitivo posto imediatamente depois do auxiliar permanece invariável mesmo na linguagem corrente.
Quando se interrompe a locução e se intercala o sujeito do infinitivo, é que surge a tendência à flexão do infinitivo (“Mandou as crianças saírem da sala”). Essa construção já é aceita na norma culta, mas convém observar que ela só é possível quando o sujeito do infinitivo não é um pronome. Em se tratando de sujeito pronominal, vale a construção tradicional, com pronome átono e sem flexão de infinitivo (“Mandou-as sair da sala”).
Essa mesma estrutura ocorre também com os auxiliares sensitivos (referentes aos canais da percepção): ver, ouvir, sentir (e eventuais sinônimos). Assim: “Viu-os chegar”, “Ouviu-os cantar”, “Sentiu-a aproximar-se” etc.
Abaixo, duas sugestões de reformulação da frase em questão:

Deixe-as respirar.
Deixe que elas respirem.

ESTA PESQUISA FOI RETIRADADA DO  SITE: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/pronome-obliquo-completa-auxiliares-causativos.jhtm

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

 
Parabéns a todos os aprovados na UFPA, 
principalmente aos meus alunos, aos que não 
conseguiram não desistam ainda virão muitas 
oportunidades, tudo tem seu tempo é só estudar
e confiar em Deus. Abraços e parabéns a todos 
os calouros UFPA 2012!
 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A AMAZÔNIA SEMPRE SERÁ NOSSA!




Eu acredito que todo o brasileiro tenha que ler está matéria:

Afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho,
educadíssimo, nos americanos...




Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, o
ex-governador do Distrito Federal, CRISTOVÃO BUARQUE, foi questionado sobre
o que pensava da internacionalização da Amazônia.


O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a
resposta de um humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr. Cristóvão Buarque:


De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a
internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse
patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a
Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o
mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada,
internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro

O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a
Amazônia para o nosso futuro.

Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar
ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser
internacionalizado.

Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não
pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a
Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões
arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas
financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos
os grandes museus do mundo.

O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é
guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano.

Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio
natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um
proprietário ou de um país.

Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um
quadro de um grande mestre.

Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do
Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em
comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA.

Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve
ser internacionalizada.

Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim
como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada
cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer
ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de
deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais
nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar
essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as
lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem
defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em
troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada
criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir a escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não
importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do
mundo inteiro.

Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem
as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não
deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando
deveriam viver.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo.

Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a

A Lei antes de Moisés

Os Dez Mandamentos antes de Moisés
Muitos acreditam que os Dez Mandamentos surgiram quando Moisés recebeu-os no monte Sinai, e até então eram desconhecidos para a humanidade. Outros creem que eles foram substituídos por "dois novos" que Cristo nos deixou. E alguns vão mais além, creem que os Dez Mandamentos foram destinados aos judeus e não precisam ser obedecidos pelos gentios. A Bíblia, porém, revela uma realidade totalmente oposta a essas teorias. No livro de Gênesis encontramos o seguinte relato:

"Porque Eu o escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois dele, a fim de que guardem o caminho do Senhor e pratiquem a justiça e o juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que tem falado a seu respeito... Abraão obedeceu à Minha palavra e guardou os Meus mandados, os Meus preceitos, os Meus estatutos e as Minhas leis." (Gênesis 18:19; Gênesis 26:5 cf Gênesis 13:14-17)

O próprio Deus declara que escolheu Abraão para ensinar aos seus descendentes Sua justiça e leis, Seus juízos e preceitos. E declara ainda que Abraão obedeceu e seguiu tudo o que lhe fora ordenado. E os descendentes de Abraão, será que foram igualmente zelosos com relação a justiça, as leis, juízos, enfim, com os caminhos do Senhor? Vejamos o que a Bíblia revela:

"Disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova se anda na Minha lei ou não. Dar-se-á que, ao sexto dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.
Ao sexto dia, colheram pão em dobro e os principais da congregação vieram e contaram-no a Moisés. Respondeu-lhes ele:
Isto é o que disse o SENHOR: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; tudo o que sobrar separai, guardando para a manhã seguinte...
... comei-o hoje, porquanto o sábado é do SENHOR; hoje, não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele, não haverá.
Ao sétimo dia, saíram alguns do povo para o colher, porém não o acharam. Então, disse o SENHOR a Moisés: até quando recusareis guardar os Meus mandamentos e as Minhas leis? (Êxodo 16:2-31)"



Isso ocorreu no deserto de Sim, antes que os filhos de Abraão chegassem ao deserto de Sinai, onde receberam a Lei de Deus na sua forma escrita após firmarem com o Senhor o pacto de aliança (Êxodo 16:1; Êxodo 20:1-17; Êxodo 34:1-4).
Agora surgi a pergunta: Por que Deus colocaria à prova os descendentes de Abraão sobre Sua lei, e mais especificamente sobre o 4.º mandamento, que está incluído nela, se eles ainda "iriam" recebê-la em tábuas de pedra?
Segundo alguns, ela era desconhecida até aquele momento, entretanto, a Bíblia mostra que isso não procede. Observe que Deus ainda enfatiza dizendo: "até quando?", o que demonstra que o povo naquele momento, além de serem conhecedores da Lei de Deus, vinham de longa data negligenciando-a. Deus jamais teria "testado" o povo naquela ocasião se o mesmo não conhecesse a Sua lei. Isso seria injusto, seria algo inconcebível. Abraão ensinou aos seus filhos o conhecimento adquirido e passado de geração a geração desde a época de Adão.
A LEI DE DEUS NO ÉDEN


Adão e Eva transgrediram no Éden quase todos os mandamentos da Lei de Deus quando cederam aos ensinos de Satanás; desprezaram a verdade, o amor e a justiça de Deus. Nessa atitude infeliz, Adão e Eva desonraram o SENHOR perante todo o universo; tiveram um "deus" no lugar do Deus Criador ao aceitarem os argumentos sutis de Satanás; cobiçaram e furtaram o que não lhes pertenciam ao se apropriarem do "fruto do conhecimento do bem e do mal"; sentenciaram a morte gerações, pois perderam o direito a vida eterna e condenaram seus filhos ao mesmo destino; e se tal ocorreu no sábado, ainda podemos citar que tais transgressões ofenderam o Senhor no Seu santo dia.1
Antes desse trágico acontecimento, eles não conheciam as consequência ou resultados do pecado. "Eis que o homem se tornou como um de nós conhecedor do bem e do mal" (Gênesis 3:22). Eles conheciam perfeitamente a bondade, isto é, desfrutavam do amor de Deus, dia-a-dia, e tinham conhecimento desse amor representado na Sua lei. A respeito dessa trasngressão, no Éden, a Bíbia revela:

"Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte... porque o salário do pecado é a morte... e aquele que pratica o pecado também transgride a lei porque o pecado é a transgressão da lei. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei".2

"Adão e Eva persuadiram-se de que seria questão insignificante o comer do fruto proibido, e que tal ato não poderiam resultar em terríveis consequências como as de que Deus os avisara. Mas essa questão insignificante constituía uma transgressão da imutável e santa lei divina, e separou o homem de Deus, abrindo os diques da morte e trazendo sobre o mundo misérias indizíveis. Século após século tem subido da Terra um contínuo grito de lamento, e toda criação geme aflita, em resultado da desobediência do homem. O próprio Céu sentiu os efeitos da rebelião de Satanás contra Deus.
O Calvário aí está como um monumento do estupendo sacrifício exigido para expiar a transgressão da lei divina. Não podemos considerar o pecado coisa trivial. Depois da desobediência, Adão e Eva a princípio imaginaram-se ter obtido uma condição mais elevada de existência. Mas logo o pensamento de seus pecados os encheram de terror. Desapareceram o amor e a paz que haviam desfrutado, e em seu lugar experimentavam uma intuição de pecado, um terror pelo futuro. A veste de luz que os rodeara, desapareceu; e para suprir sua falta procuraram fazer para si uma cobertura, pois enquanto estivessem nus, não podiam enfrentar o olhar de Deus e dos santos anjos. Mas a nudez era mais do que física, era também uma nudez de alma."3
Lúcifer, que posteriormente se tornou Satanás, transgrediu inicialmente no Céu o décimo mandamento, pois cobiçou ser como Deus, e, tal atitude levou-o posteriormente a pisar os demais mandamentos4. E aquilo que ele não conseguiu obter no Céu, tenta a todo custo obter na Terra, que é levar todos a segui-lo em desobediência a Lei de Deus. E, não importa qual dos mandamentos, basta um deles, pois de forma sagaz ele entende perfeitamente o que significa os ensinos de Tiago:

"Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade." (Tiago 2:10-13 cf Mateus 19:16-19; I João 3:4-6)

Outros exemplos demonstram a existência dos Dez Mandamentos antes de ser entregue no monte Sinai, como: o assassinato de Abel; promiscuidade e idolatria de vários povos da antiguidade como de Sodoma e Gomorra (Gênesis 18:20; Gênesis 19:4-5 cf Romanos 1:18-32); Abrão antes de se tornar Abraão mentiu a respeito de seu parentesco com Sara (Gênesis 12:10-20), José resistiu ao pecado do adultério (Gênesis 39:7-23), enfim, a Bíblia revela que o Decálogo existiu antes de Moisés, e nunca foi restrita ou destinada a um povo, ou a um determinado tempo.5
Os atos pecaminosos registrados em Gênesis, não poderiam ser classificados como tal se a Lei de Deus não existisse anteriormente para revelá-los (Romanos 5:10-15; Romanos 7:7-8). Os ensinos bíblicos não favorecem ideologias contrárias aos Dez Mandamentos, agir contra eles é auxiliar Satanás contra Deus e Seu governo.
E Cristo, terá o próprio Legislador substituído-os por dois "novos"? (João 1:1-3 cf Marcos 2:28). Analisemos o que a Bíblia diz a respeito:

MOISÉS: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Deuteronômio 6:5; Levítico 19:18)
CRISTO: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22:37-40)
PAULO: "Não adulterarás, não matarás... se há qualquer outro mandamento, tudo se resume em: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Romanos 13:9)
JOÃO: "Peço-te, não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o principio: que nos amemos uns aos outros." (II João 1:5)

Compare o que João diz em II João 1:5, com as palavras de Moisés em Deuteronômio 6:5 e Levítico 19:18. Note que todos repetem o que Moisés escrevera no inicio, e João chama atenção para isso dizendo: "não como se escrevesse mandamento novo, senão o que tivemos desde o PRINCÍPIO".
Obedecendo aos quatro primeiros mandamentos estamos amando a Deus com todo coração e entendimento e os seis últimos ao próximo como a nós mesmos. Porém todos estão interligados, negligenciar qualquer um deles é tropeçar em todos como alerta Tiago 2:10-13. Cristo e os demais apenas citaram o que o Velho Testamento já ensinava, e observe que em nenhum momento é dito que os Dez Mandamentos foram modificados ou anulados (Mateus 5:17-19; Lucas 16:17).
A Bíblia revela claramente que a Lei de Deus é eterna e que existiu antes da criação do homem e, consequentemente antes de Moisés. E foi estabelecida na Terra para toda a humanidade. Os descendentes de Abraão, posteriormente chamados de povo de Israel, antes de serem convocados por Deus para representá-Lo e, levarem Seus ensinos as demais nações (Êxodo 19:5-6), já tinham o conhecimento dessa lei antes de recebê-la na sua forma escrita no Monte Sinai.
Deus não é um Criador e Governador "de improviso", que realiza Seus propósitos sem planejamento e desígnio. Ele não cria leis e regras conforme o surgimento dos acontecimentos ou das circunstâncias. E um exemplo que confirma tais afirmativas, é a seguinte declaração: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." (João 1:29; Apocalipse 8:13).
O plano de salvação foi minuciosamente articulado antes da criação. O Criador tinha conhecimento das transgressões que o homem causaria a Sua lei influenciado por Satanás.6
Um simples "fruto" de uma árvore, obviamente, não foi a causa do grande conflito em que a humanidade se envolveu. As implicações registradas em Gênesis 3 vão muito além

ECOLOGIA, SUPER INTERESSANTE






Os camelos só bebem água se ela estiver limpa. Nos oásis, eles são os primeiros a matar a sede, só depois disso é que as pessoas se servem. Os animais são capazes de comer qualquer coisa que encontrarem no deserto, até mesmo cactos. O interior da boca dos camelos tem um revestimento grosso, que impede a penetração dos espinhos. Apesar de serem dóceis, os camelos podem se transformar em animais perigosos. Quando não gostam de alguém, eles cultivam a antipatia por muito tempo e manifestam seu mal estar atacando com mordidas.
È capaz de beber 100 litros de água de uma só vez.

Artigo tirado do site novo tempo.
Adaptação: Israel Launê.
RETIRADO DO SITE: http://criatividadesja.blogspot.com/




Curiosidade: esquilo, o animal que mais planta árvores no mundo
Os esquilos, típicos das áreas tropicais e temperadas, são os animais que mais plantam árvores no mundo. Os bichos enterram sementes e grãos, que são seu alimento predileto, e na maioria das vezes esquecem o local onde as deixaram. Os esquilos costumam viver nas árvores e, para se locomoverem de um lugar para outro, saltam de galho em galho; seus saltos podem atingir até cinco metros de comprimento.
artigo Retirado http://novotempo.com/ecologia/2010/12/07/curiosidade-esquilo-o-animal-que-mais-planta-arvores-no-mundo/

A IMPORTÂNCIA DA INFORMÁTICA


 
A cada dia que passa, a informática vem adquirindo cada vez mais relevância na vida das pessoas. Sua utilização já é vista como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vêm aumentando de forma rápida entre as pessoas. Cresce o número de famílias que possuem em suas residências um computador. Esta ferramenta está auxiliando pais e filhos mostrando-lhes um novo jeito de aprender e ver o mundo. Quando se aprende a lidar com o computador novos horizontes se abrem na vida do usuário.
Hoje é possível encontrar o computador nos mais variados contextos: empresarial, acadêmico, domiciliar, o computador veio para inovar e facilitar a vida das pessoas. Não se pode mais fugir desta realidade tecnológica. E a educação não pode ficar para trás, vislumbrando aprendizagem significativa por meio de tecnologias. As escolas precisam sofrer transformações frente a essa “nova tecnologia” e assim constituir uma aprendizagem inovadora que leva o indivíduo a se sentir como um ser globalizado capaz de interagir e competir com igualdade na busca de seu sonho profissional.
O ensino por meio da tecnologia ainda é bastante questionado. Muitas escolas no passado introduziam em seu currículo o ensino da Informática com o pretexto da modernidade. As dúvidas eram grandes em relação a professores e alunos. Que professores poderiam dar essas aulas? Em princípio, contrataram técnicos que tinham como missão ensinar Informática. Uma outra dúvida pairava entre os educadores: O que ensinar nas aulas de informática?
Com o passar do tempo, algumas escolas, percebendo o potencial dessa ferramenta, introduziram a Informática educativa em seus currículos, que, além de promover o contato com o computador, tinha como objetivo a utilização dessa ferramenta como instrumento de apoio às matérias e aos conteúdos lecionados.
Vivemos em um mundo tecnológico, onde a Informática não pode ser vista como meramente “mais uma tecnologia”. É uma “nova tecnologia” que oferece transformação pessoal, além de favorecer a formação tecnológica necessária para o futuro profissional na sociedade. Dessa forma devemos entender a Informática não como uma ferramenta neutra que usamos simplesmente para apresentar um conteúdo. Devemos ter a percepção que, quando a usamos como conhecimento, estamos sendo modificados por ela e nos transformando em pessoas melhores e mais capacitadas para o mercado de trabalho.
Este texto foi retirado do site: http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/educacao/educacao.html

O FALSO DISCURSO NACIONALISTA NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, SEGUNDO FLÁVIO KOTHE

O FALSO DISCURSO NACIONALISTA NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, SEGUNDO FLÁVIO KOTHE
Antonio Carlos Araújo da Silva¹ Andréa de Souza Rosa
Almecília Paes Moraes Dantas
Cecília Navegante dos Santos
Gislene Rose Souza de Oliveira
Universidade Federal do Pará
RESUMO
O presente estudo tem por objetivo mostrar que a carta de Pero Vaz de Caminha, considerada como literatura de informação,
Introdução
A Carta a El-rei Dom Manuel, monarca português, é um manuscrito com vinte e oito páginas, sendo vinte e sete de textos e um (1) de endereço. Redigida por Pero Vaz de Caminha, escrivão-mor da esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral, quando do descobrimento oficial do Brasil, em 1500.
Em tom narrativo, Caminha conta detalhadamente a viagem. Começa com a saída do porto de Belém, Portugal, no dia 9 de março de 1500; continua com a passagem pelas Ilhas Canalhas e São Nicolau de Cabo Verde, os infindáveis dias de navegação até 22 de abril de 1500, quando avistaram a terra. A partir daí começam as impressões sobre a terra encontrada, sua natureza e sua gente, o exótico e o diferente.
Esta Carta é o primeiro texto escrito no Brasil, tinha por finalidade narrar e descrever os primeiros contatos com a terra brasileira e seus nativos, informando tudo o que pudesse interessar ao rei de Portugal, Como podemos observar nos seguintes trechos da Carta de Pero Vaz de Caminha:
Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até a outra ponta, que vai em direção ao norte, de que nós deste porto tivemos visão, será tamanha que haverá bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Traz ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por cima toda plana e muito cheia de grandes arvoredos.”
A feição deles é serem pardos, quase avermelhados, de rostos regulares e narizes bem feitos; andam nus sem nenhuma cobertura; nem se importam de cobrir nenhuma coisa, nem de mostrar suas vergonhas.”
Esse caráter descritivo e principalmente informativo que insere a Carta de Caminha, como um dos textos da literatura de informação. A literatura informativa, também conhecida como literatura dos viajantes ou dos cronistas, formada por cartas de viagem, tratados descritivos e diários de navegação, a mesma era voltada em fazer um levantamento acerca do novo mundo descoberto.
Embora a Carta guarde pouco valor literário, sua importância reside, principalmente, no significado que tem como documento histórico, ora como testemunha do espírito aventureiro da expansão marítima e comercial dos séculos XV e XVI, ora como registro do choque cultural entre colonizadores e colonizados.
A carta e os demais textos produzidos no início da colonização enalteciam, muitas vezes, sem um verdadeiro espírito de análise. Esse ufanismo em relação ao Brasil tem contribuído até hoje, para equívocos prejudiciais que atrasaram nosso desenvolvimento. O nacionalismo brasileiro vem sendo trabalhado e discutido sob várias vertentes. Alguns teóricos literários discutem o nacionalismo na carta de Pero Vaz de Caminha, como sendo temas para discussões profundas. A abordagem se converte em opiniões divergentes, como a do pesquisador literário Flávio Kothe em seu livro “Cânone Colonial”, onde ele sustenta a tese de que a Carta não condiciona um suposto nacionalismo, como realmente afirma Kothe:
Como se pode querer determinar a natureza e o percurso básico de toda uma literatura ‘nacional’ por meio de um texto que, sendo correspondência burocrática oficial do Estado português, se quer pertence ao Brasil e propriamente literatura?” (KOTHE,1997,p.199).
Contrapondo desta forma opiniões de alguns estudiosos, como Antônio Cândido. Para Cândido, a Carta daria um ponta pé inicial no que se poderia denominar literatura nacional, pois este documento consegue abarcar algumas características locais e despontar certa exaltação a imagem de nosso território, embora essas manifestações fossem rarefeitas e denotassem apenas o sentido informativo:
No sentido amplo, houve literatura entre nós desde o século XVI, ralas e esparsas manifestações sem ressonância, mas que estabelecem um começo e marcam posições para o futuro. (CANDIDO, 1975,p.16).
Estas opiniões nos colocam na seguinte problemática: a Carta teria ou não traços pertinentes de um possível nacionalismo em seu estado inicial? Tal questionamento abre portas para diversas opiniões continuadoras e descontinuadoras, as quais dariam margens para diversas abordagens.
É interessante a perspectiva de Kothe, acerca da Carta, assinalando que a afirmação contida no documento em questão perpassa por todo um contexto de cerimonialismo de entrega de terras, ou seja, um mero documento jurídico português. Isto implica em dizer que a própria idéia de Descobrimento do Brasil é questionável, não passando de uma grande encenação contextual de uma peça teatral, em um sentido totalmente ficcional adaptado para uma realidade que abrangia todo um contexto de interesse, como o próprio autor sinaliza:
Ainda que seja estilizada,a Carta não tinha intenção de ser um texto ficcional(ela é ficção, mas contra a sua intencionalidade). Mesmo assim, ela é vista como texto inaugural de uma literatura, que nos três séculos seguintes continuou inexistente. O Descobrimento do Brasil pela expedição de Cabral foi como que uma encenação teatral: ao descobrir o já descoberto, fazia com que a ficção fosse realidade, e, assim, a realidade tornava-se ficção.(KOTHE,1997,p.204).
Partindo desse ponto discute-se, a questão do nacionalismo, o qual deixa margens para discussões, posto que a Carta fosse apenas um mascaramento para apropriação de um território já ocupado. Este fato sem sombra de dúvida põe em xeque a idéia de alguns autores que sustentam a posição da existência de um discurso nacionalista na Carta de Pero Vaz de Caminha. Neste prisma Flávio Kothe diz que “A literatura brasileira serve para definir uma ‘nacionalidade’ que não corresponde, porém, à formação étnica e cultural do país” (KOTHE, 1997,p.201).
Observa-se neste contexto que a visão portuguesa é privilegiada no cenário da discussão literária, no que tange o apontamento da Carta, como sendo um marco da literatura brasileira. No entanto, como descartar o fato de que outras literaturas de cunho informativo, elaborados no período colonial com a mesma intencionalidade da Carta de Caminha, foram consideradas como não pertencentes à literatura brasileira nem se quer consideradas como documentos literários.
REFERÊNCIAS
KOTHE, Flávio R. O cânone imperial. Brasília: UNB, 2000.